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Alguém consegue acreditar que a tão esperada viagem já passou? Aquele tão esperado dia 11 de junho veio tão rapido quanto passou. Mas cada momento dessa viajem ficou marcada na mente de todos os passageiros. Quem irá se esquecer do Ed? O nosso guia-amigo, que fez com que metade da viajem fosse maravilhosa. AMIGO LEGAL, AMIGO LEGAL...Nós sentiremos uma imensa falta daquelas piadinhas e brincadeiras, do chapéu rosa-chok e das caretas dele. Ahh as bagunças dos quartos, entra e sai, as portas ficavam só encostadas. PISCININHA!!! O telefone tocava, 'Putz, são quase 9, hora de levantar pra sair' e quem disse que o frio ajudava? Quem disse que o cobertor não aprendeu a falar e implorar que você ficasse deitado? O café da manhã? Repleto de caras amassadas, mas ainda sim empolgadas com o passeio, que no fim do dia, faziam pernas doerem e cabeças girarem. O MUSEO DO IPIRANGA, nos trouxe conhecimento de história e cenários lindos. Um palácio, um jardim. o MASP, tão calmo, que acabou multiplicando o cansaço. A tão falada Avenida Paulista, mostrou que SP tinha lugares bonitos. Quem não se empolgou com o METRO? Quem não passou medo de ficar na
estação? Quem não finjiu estar surfando enquanto o imenso vagão disparava São Paulo a dentro? A noite, a pizza demorou, mas valeu a pena, rolou até um parabéns especial pra alguém que nem aniversário fazia. Era festa, não importava.
O domingo amanheceu, o sol brilhava radiante, trazendo a sensação de que o dia valeria a pena. O onibus partiu e deixou 4 pessoas, a ressaca as acordou só as 9:20.
O MUSEO DO FUTEBOL animou a galera, cada sala um tema diferente. Todo mundo teve a mesma sensação na sala da torcida, a emoção aflorava, os chutes mais engraçados foram dados para medir a velocidade, e ver o Ronaldinho Gaucho, batendo uma bolinha bem na sua frente foi emocionante. No fim de tudo, o sol e a cervajinha esquentou o povo no lado de fora, e logo partimos denovo. Destino? Mercado Municipal, comidinha diferente, frutas, e muuuita gente. A caminhada pelo CENTRO HISTORICO nos fez conhecer a verdadeira São Paulo. Ruas só de bancos (gigantescos), mendigos, subidas, decidas,assaltos, medo, igrejas, lugares bonitos, lugares feios.
Finalmente chegamos ao museo da lingua portuguesa. O mundo das palavras nos esperava. As 16:15h, a apresentação começou, o sono bateu, ombros viraram travesseiros, braços, cobertores. A tela se abriu e adentramos o mundo da poesia, da palavra cantada. Um sentimento de paz envadiu cada um. Logo, nos movemos por mais dois andares de curiosidades sobre nossa lingua, e no fim, o onibus nos fez dormir novamente. Mais uma noite livre. Alguns no shopping, outros agarrados a pizza em só quarto, enquanto 'Eu quero um copo d'agua sua biscate' rolava. A noite veio, a madrugada fria encomodou, mas amanheceu e as malas agora teriam de ser fechadas, a maioria sentando emcima delas para poder fechar. Agora estavamos indo pro shopping, perdição para a maioria. Uma pista de gelo trouxe diversão e mico para muitos. Comidinha, passeio,compras e bora pro momento mais esperado da viajem.
'GALERA ESTAMOS NA GLOBO', o logo quase se desmanchou de tanta empolgação, de tantos flashes. A espera parecia interminável. 'Fiquem perto de quem querem que sente ao seu lado', confusão, euforia. A porta do estúdio a frente. E tudo o que sempre foi visto pela TV, finalmente era real. Cameras, luzes, recados. Humor na caneca? óóóóóó
Finalmente ouve-se a vinheta dos saxofones, a porta a esquerda se abre. As lagrimas quase saltam pelos olhos. Era ele, JÔ SOARES, gordinho, baixinho, branquinho. Com um humor e um coração gigantes.'Uniasselvi/Assevim, ele são da selva'. 5 horas de nervos a flor da pele, profundas risadas, encantamento, diversão. Tudo acaba, e o que fica? 'Platéia? Vocês moram no meu coração'. Agora, era hora de ir embora. Novamente os bancos desconfortaveis do onibus nos recebiam. O pagode rolava, sua biscate, risadas, 15 minutos hein, e finalmente o soninho esperado. 7 da manhã, a realidade começava a gritar. Estamos em Brusque, saudade de casa. E no dia seguinte uma história pra contar.

Por Chay.